Esta semana foi importante demais do ponto de vista do planejamento urbano das regiões do Sul Fluminense e Litoral Norte Paulista, pois o assunto foi pauta dos principais encontros de discussões com alguns dos mais respeitados especialistas com os quais pude converar, bem como foi servido como prato principal em um Fórum sobre Desenvolvimento Sustentável, acontecido no auditório da Universidade de São Paulo (USP), no qual pude presenciar e opinar também. Na verdade, as coisas estão aontecendo e há muita expectativa sobre essa agenda, principalmente para as duas regiões vizinhas que citei. O volume de recursos à ser investido nessas duas regiões, exponencialmente pela busca da máxima capacidade de produção das matrizes energéticas brasileiras, é o que tem dado o tom. Por conta de eventos irremediáveis como tais, as consequências podem ser desastrosas para o local e as suas expensas de onde acontecerão os investimentos. Parece mesmo, à primeira vista, um paradoxo incomunicável. Mas não é. Na mesma ou maior proporção em que a operação e todo o seu conjunto de investimentos dessas matrizes energéticas trarão riquezas para o país, assim como o farão também pelas regiões assistidas diretamente pelos empreendimentos, fica a preocupação com as mais variadas possibilidades que o foco desse desenvolvimento trará- provocando toda sorte de especulação que, por conseguinte, pode terminar provocando um sufoco migratório inconcebível do ponto de vista urbano, caso não haja a aplicação de medidas de planejmanto urbano imprescindíveis à urbanidade das regiões. Por conta dessas conversas e de diálogos diretos que tenho mantido com alguns especialistas, tenho feito algumas simulações críticas, propositivas e analíticas que pretendo melhorar e apresentá-las em breve num seminário que começo a articular semana que vem buscando elevar esse debate ao mais alto patamar das nossas terríveis preocupações. Vou ainda procurar alguns exeutivos das empresas que já começam a se intalar na região por conta de tais especulações, inclusive; assim como buscarei o diálogo com alguns diretores das principais empresas estabelecidas na região para a formulação desse documento e pela busca de um grande seminário que realmente pretendo organizar. O assunto requer mais ação por parte dos formadores de opinião, principalmente, e precisa ganhar as ruas e tornar-se -a meu ver- conversa trivial entre toda a sociedade, sob pena do comprmetimento total da nossa já pouca qualidade de vida na região. É nitroglicerina pura, mas é um debate que precisa ser dado.
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25/07/09 - 13h33min. - adelsonpimenta@ig.com.br - BLOG