Aparentemente, não consta na ordem do dia do governo angrense a promoção de prévias nem tampouco a realização de em uma etapa só (que seja) da 'Conferência da Cidade'. Receio ter sido um opção do staff governamental, mas é um erro. Pela manutenção da verdade, devo acrescentar que tenho por entendimento que essa discussão deva acontecer pelos dois motivos: a) por que é um dever -no mínimo- moral do município; b) por que é um direito intransferível da sociedade. Não obstante, há na cidade, conforme anúncios oficiais, diversos técnicos da Geo-Rio e demais estudiosos se dedicando a mapear, diagnosticar e a apontar soluções para as áreas de críticas ambientais e urbanas em Angra; há visitas -muitas delas oportunistas, é verdade- de políticos de outras esferas de poder; há sabidamente uma lupa da mídia nacional sobre os eventos da cidade; há contenciosos sociais de envergadura que irremediavelmente devem ser negociados, como a desmobilização, aluguel social, demolições, plano habitacional e afins; há recursos ordinários e extraordinários sendo aportados nos cofres públicos; há um Plano Diretor Municipal que deverá sofrer novas discussões e revisões; há Angra 3 e suas demandas; enfim não podemos desperdiçar o timming para promover esse amplo diálogo entre os diversos atores sociais em busca de respostas plausíveis e propostas consistentes e factíveis em seu imprescindível processo de reconstrução. Alguém aí pensa o contrário?
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14h54min. - adelsonpimenta@ig.com.br