Créditos da Foto: 'Diário do Vale'
O presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (Crea), Agostinho Guerreiro, acredita que cerca de 15% das casas em Angra dos Reis - aproximadamente 500 residências - estão em áreas de risco. Para ele, o governo deveria dar uma opção a médio prazo para que os moradores deixem essas residências. Guerreiro afirmou que uma fiscalização intensa poderia ajudar a evitar tragédias como as que aconteceram em Angra dos Reis e deixaram pelo menos 52 mortos. A falta de uma cultura preventiva para esse tipo de tragédia também foi criticada pelo presidente do Crea. Guerreiro defendeu ainda a criação de um órgão geotécnico estadual, semelhante ao da capital, que elaborasse estudos e relatórios. Guerreiro disse ainda que a Região da Costa Verde apresenta outro grave problema - a situação fundiária - e lembrou quando esteve à frente do escritório fluminense do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nos anos 80, quando promoveu o levantamento das terras no Estado.
Fonte: 'Diário do Vale'
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UMAS PERGUNTAS DESTE BLOG
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Longe de advogar em favor dos prefeitos que passaram por Angra, muito pelo contrário, também não poderia deixar de perguntar ao Presidente do Crea:
1) Tendo feito uma constatação tão alarmante quanto a que anuncia, onde estão os estudos que o permitem a tal afirmativa que não foram objeto de debate ou denúncia?
2) Tendo o estudo, por que não ofereceu apoio ao governo e avisou ao MP sobre um assunto de tal envergadura?
3) E quantas dessas casa em áreas de risco não dispunham de um projeto devidamente assinado por um engenheiro ou um arquiteto?
Sinto certo cheiro de oportunismo nesse momento, e torço para que me prove o contrário. E para isso, que comece a dizer por que só agora tal silêncio foi rompido.
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