Essa história do governador licenciado do Distrito Federal, ARRUDA (sem partido) não cheira nada bem. A lengalenga sobre os panetones não colou, e a PF já identificou documentos suspeitos que comprovariam a esfarrapada justificativa apresentada pelo mandatário. No entanto, é importante retomar os fatos. O governador foi preventivamente preso pelo entendimento de que supostamente estaria -no uso do cargo- obstruindo as investigações e corrompendo testemunhas (como o caso do jornalista que o denunciou, com suporte para recolhimento das provas pela PF). Ao pedido da PGR, foi preso. Dos dois portões que ARRUDA fugia, num se enroscou, o da prisão. Está preso. Quanto ao outro, a perda do mandato, licenciou-se. E só. Naquele instante, era justamente o fechamento de ambos os portões que ARRUDA "negociava" com o jornalista. Preso, segundo informe da mídia nacional, negocia sua liberdade com a renúncia ao mandato. Veja, em ambos os casos -embora de formas aparentemente distintas, ARRUDA negocia. Pergunto: Qual a diferença entre o que fez quando solto, e o que faz enquanto preso? Fala tú!
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15h36min. - adelsonpimenta@ig.com.br