sábado, 27 de fevereiro de 2010

EM CUBA PÓÓDE?

Falar de Cuba é como entrar num mato e não sair com arranhões ou como passar pela chuva e não sair respingado, mesmo que tome todos os cuidados possíveis. A história da sociologia da humanidade não pode ser narrada sem hajam reservas de capítulos exclusivos para o que se passa há anos na ilha. mas Cuba precisa avançar. É o que penso. A fase de "resistência" cubana, a de FIDEL CASTRO, está vencida com o tempo. A opressão dos tempos atuais já não podem mais ser ignoradas, contra a liberdade de expressão, contra as manifestações políticas, contra as escolhas individuais, enfim. A morte de um preso político essa semana foi tratada com tamanha frieza e desfaçatez pelo governo cubano, que assusta. Hoje, a verdadeira resistência em Cuba é a de um grupo de pessoas que se insurgem contra o atual regime pelas liberdades individuais. A relação de Lula e de petistas históricos com Fidel e os seus já é há muito conhecida, e que bom que exista. Mas, entendo que LULA, que forjado foi na luta pelas liberdades e pela democracia, não pode simplesmente ignorar os fatos correntes de Cuba, pela manutenção de "velhas amizades". Não deve se intrometer em assuntos de outros países. Concordo. Mas o que serve de álibe para Cuba, deveria servir também para outras nações. Por fim, como brasileiro, não me sinto representado pelo governo  quando lamentavelmente se silencia frenta as afrontas cubanas contra direitos individuais e coletivos. Por essa e por outras é que a vaga desejada no Conselho de Segurança da ONU continua sendo mais um arroubo que objetivo do governo ideologizado brasileiro.
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19horas                  -                  adelsonpimenta@ig.com.br