O Conselho Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Cmuma) de Angra, não é apenas um colegiado previsto em lei. É mais que isso. É, em defesa veemente da verdade, um suporte dos mais importantes para a tomada de decisões do governo, e também das esferas policiais e judiciais, pois é por este instrumento de avanço social que muitas das mais significativas discussões urbano-ambientais do último século passaram. Tudo devidamente lavrado em ATA, e amparado pelo Plano Diretor Municipal. Sem mais delongas, entendo que neste processo de reconstrução da cidade, entre as mais variadas matrizes de financiamento para os projetos, buscados pelo governo, muitas das empresas e empreendimentos estabelecidos no município podem e devem contribuir. Há passivos registrados, que precisam ser cobrados. Há contrapartidas acordadas antes da aprovação dos projetos que foram analisados no Cmuma- que sequer saíram do papel. Dessa forma, em primeiro plano de forma amigável, entendo que mais do que nunca chegou a hora de buscar essa cobrança; e, em último caso, acionar todos os meios legais disponíveis pelo municípioo em defesa da coletividade- que não pode arcar com as perdas. Houve impactos, alguns até mesmo maiores que os estimados nos estudos que antecederam os empreendimentos, e esses imbróglios precisam ser desamarrados. Entendo ainda que os vereadores da cidade poderiam solicitar uma reunião extraordiária com os membros do Cmuma e traçar uma estratégia conjunta, a partir de um levantamento sério sobre o histórico disponível nos acervos do colegiado. A hora é de união. Há ainda os TAC's, e a possibilidade das PPP's, mas esses assuntos estarão noutra abordagem.
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