Tenho feito diversas releituras sobre os últimos processos de escolhas eletivas no âmbito municipal e não tenho sinceramente me convencido de que o eleitor tenha tido acesso a todo o conjunto da obra necessário para ter ofertado seu voto com plena consciência crítica. Por vezes, e não são poucas, notícias são veiculadas pela mídia em geral de curral eleitoral, voto de cabresto, compra de voto, troca de voto por favores pessoais, promessas infundadas, isso só para citar alguns fatos. Acaso isso pode ter fim? Creio que não, infelizmente. Mas pode ter seu impacto sobre a sociologia do voto bastante minimizado, caso algumas medidas fossem tomadas numa ampla e séria reforma política. Mas, esta noite -pelo twitter- apresentei uma idéia ao senador tucano ARTHUR VIRGÍLIO, que me parece ter compreendido bem- e tomara considere ao menos a sua análise, pois (smj.) creio que ao ser proposta em forma de lei, poderá até mesmo criar um filtro nas direções partidárias antes que hipotequem a legenda ao pretenso candidato, sem fulanizar aqui.
A PROPOSTA:
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Consiste em tornar obrigatória promoção de ao menos um debate político-eleitoral entre todos os candidatos a prefeito, cada qual em sua cidade, devidamente organizado pelos próprios partidos concorrentes e coordenado pela Justiça Eleitoral, a cada pleito. Por extensão, nas cidades (pode-se aqui estudar até mesmo na região de abrangência), onde houver a concessão de radiofusão ou televisão- estes deveriam transmitir o debate. Afinal, a concessão serve para quê? Seria só para alimentar o bolso de meia dúzia de privilegiados em detrimento da busca efetiva pela cidadania? Óbvio que este espaço é curto para a exposição mais detalhada da idéia, mas creio ter sintetizado aqui o sentimento e a proposta. Aceito sugestões, e peço inclusive que, quem as tiver que encaminhe-as aos senadores e deputados também. Quisera ver esse debate.
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10h55min. - adelsonpimenta@ig.com.br
