quarta-feira, 10 de março de 2010

A BRIGA PELOS ROYALTIES

Há pouco, o prefeito sebastianese, ERNANE PRIMAZZI (PSC), falou por telefone a rádio Morada do Sol FM, direto de Brasília/DF- onde está acompanhado de todos os vereadores da cidade. Disse o prefeito em voz desanimada que o processo político por lá é de muita tensão para as cidades 'produtoras de petróleo'. A PEC do Petróleo (que eu chamo de royalties da discórdia nacional) está sendo utilizada covardemente pelos demais estados da Federação para subtrair os recursos dispostos em compensações às cidades e estados que agasalham o ônus e, por essa medida, colhem o bônus. Há, obviamente, toda uma outra discussão que precisa ser dada também no que diz respeito a aplicação desses recursos pelos municípios recebedores, mas esse papo não cabe nesse momento. Oportunamente, terá de acontecer. O prefeito ERNANE preside também a (Abramt), que rachada e tomada pela inadimplência, se reúne em caráter extraordinário para dar cabo a estratégias de ação contra as articulações dos demais estados e municípios não produtores em relação aos royalties. O que está em voga, segundo o prefeito ERNANE (e eu concordo plenamente com ele) não é o Pré-Sal (para essa fonte há consenso pela maior distribuição), e sim quanto ao atual modelo de pagamento dos royalties. O dia de hoje promete ser outro- de intensas movimentações pelos corredores e gabinetes do poder no Congresso Nacional. O prefeito de Ilhabela, TONINHO COLUCCI (PPS), que preside a Amprogás, e alguns vereadores também estão por lá no lobby necessário. Lamentar a ausência do governador de SP, JOSÉ SERRA (PSDB) nessa discussão tão importante para o E(e)stado. O governador do Rio, SÉRGIO CABRAL (PMDB) está atuando com firmeza sobre essa agenda. Quanto aos representantes de Angra, não tenho informações de que estejam por lá defendendo esses interesses do município. PAULO HARTUNG (ES), também pressiona forte os deputados de seu estado. Pessoalmente, creio ser muito difícil demover as bancadas dos demais estados a mudar de posição. ERNANE citou com muita propriedade também o fato de que a abocanhada que será dada pelo Governo Federal nesses recursos contradiz com a cláusula "social" da PEC. Tá corretíssimo! De olho neles e de olho em Brasília hoje, mais do que nunca!
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10h43min.              -                 adelsonpimenta@ig.com.br