O presidente LULA muda de opinião em relação aos royalties do petróleo como mudam as estações do ano- de tempo em tempo. O Rio, o ES e o litoral de SP (considerados produtores) absorverão uma perda econômica já conhecida e fartamente falada pela mídia nacional, caso a Emenda IBSEN e HUMBERTO SOUTO vença as tentativas de acordo por sua retirada ou ajuste no Senado Federal. O fato é que LULA é quem tem o tamanho político certo para arbitrar essa questão, fazendo simplesmente valer a originalidade do projeto do seu governo sobre o Pré-Sal- encaminhado para o Congresso Nacional, e desfazendo as más intenções da Emenda que trata inadvertidamente das tratativas com o atual modelo de distribuição também. SÉRGIO CABRAL e os seus chamam sabidamente isso de 'covardia'. Me pergunto: se o governo, que é assistido pelos renomados advogados do país, assegura o veto pela inconstitucionalidade, mas no campo político manda uma no cravo e outra na ferradura, por que é então que os governantes da região Sudeste (principal berço populacional e financeiro do país) não se rebelam logo e põe essa decisão no colo do LULA? É ele quem decide, mas também é ele quem escorrega. Se passar, não cai no STF? Então! A DILMA se refugia num silêncio que a compromete. Logo, já que jogam perigosamente pela divisão nacional para arquitetar uma engenharia política que só lhes interessa, que o povo que 'produz' saiba carinhosamente dar a DILMA o que é de LULA. Pensem nisso!
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