Definitivamente, os evangélicos importam aos mais complexos setores da sociedade. Eu digo isso com absoluta tranquilidade, pois sei o quanto foi ignorado o fato de que o segmento tem sido o que mais cresce no Brasil. Operadores de cartão de crédito, financeiras de toda a sorte, planos de tv à cabo, odontológico e e afins, aplicam estratégias segmentadas. Todavia, não poderia ser diferente com a política. É isso mesmo, a boa e velha 'política'. Há um tempo medido em passos e/ou contado em horas recentes, parte da igreja (principalmente os pentecostais, do qual faço parte) demonizavam o expediente político. Hoje, faz parte do processo, nalguns casos- umbelicalmente ligados. Isso deveria ser pedagógico e socialmente importante, mas há relatos e casos que pessoalmente conheço bem que só servem para deseducar. Sem mais delongas, na história bíblica genuína ainda não encontrei qualquer passagem em que a igreja tenha se envolvido diretamente com o Estado em que não tenha perdido- moralmente. Todavia, entendo que cada cidadão evangélico deva sim buscar, assim como toda a sociedade, seu espaço nessa questão, mas sem deixar que essa inserção se dê por caminhos manipulados ou subjugados. Há experiências notadamente plausíveis, graças a Deus, mas que atendem como instrumentos da mionoria dos exemplos. Como o sentido da expressão "política" tem abrangência inenarrável, trato aqui das partidárias e eletivas. Eu vou me aprofundar nessa questão, em postagens- doravante. E falarei muito sobre como essa relação tem se dado nos municípios.
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