De acordo com as informações disponíveis, estão em curso alguns diagnósticos no município angrense, que servirão para subsidiar tecnicamente investimentos públicos sobre um conjunto de necessárias intervenções ambientais e urbanísticas. Ao menos é o que soube. Pelos informes, há análises sobre o tráfego, principalmente no centro da cidade sendo desenvolvido pela Coppe/UFRJ; há também estudos sendo confeccionados pelo Geo-Rio acerca das condições de segurança em áreas de expanssão urbana, além da identificação técnica de riscos- em especial nos morros da cidade; e também a Fundação Getúlio Vargas (FGV), salvo engano, estaria mensurando tecnicamente os impactos econômicos sobre o Orçamento Municipal com modulação sobre o potencial das atividades. Para o bem da questão, espero honestamente que esses 'Estudos' estejam mesmo sendo realizados, pois as agendas buscadas são realmente de forte apelo; as instituições citadas gozam de respeito e notório saber; e, por fim, uma administração pública eficaz não se dá sem planejamento. Angra, por si só, precisa enfrentar dois fortes desafios, sendo o de avançar com consciência crítica ambiental, e o de corrigir déficits preocupantes. Há alguns dias, comentei neste blog sobre um braço novo na estrutura organizacional da prefeitura, o 'Escritório de Gestão'. Por abuso, sugiro a retomada do processo da Agenda21 Local (AG21L). Se, conforme disse na NOTA citada, houver a busca por profissionais qualificados no mercado e as instruções sugeridas nesses estudos servirem mesmo de norte para a definição da planta de investimentos do governo municipal, terá sido um acerto à ser comentado, com certeza. E é isso que espero, sempre. Do contrário, retroagiremos ainda mais.
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14h52min. - adelsonpimenta@ig.com.br