A pauta está muito longe de se esgotar.
Antes de entrar na questão Senado Federal, que é a Casa que está com a palavra agora em relação a matéria, é pra-lamentar o fato de que alguns deputados do Rio votaram contra o estado; ou seja, a favor da PEC. É impressionante o desleixo com o povo que os elegeram. Os senadores estão com a responsabilidade nas mãos de recompor a verdade econômica dos municípios produtores e acabar com a farra promovida pelos deputados- de forma imoral, impraticável e inconstitucional, simplesmente. Na PEC do Pré-Sal (contra a qual não se achou um voto contrário sequer Brasil à fora) foi usada malandramente pelos deputados ÍBSEN PINHEIRO e HUMBERTO SOUTO uma Emenda de um artigo e dois parágrafos adicionando a distribuição dos royalties preconizados também na Lei 9478/97. E, a partir daí, instalou-se a certeza do caos nos municípios produtores. Mas essa farra federatva é intencional. Há dois acordos, segundo o presidente da Abramt, ERNANE PRIMAZZI, em coletiva ontem:
a) os senadores entrariam com uma 'Emenda Aglutinativa', o que subtrairia a Emenda que provocou a discórdia nacional da PEC do Pré-Sal, devolvendo-a a condição original; e os deputados referendariam o novo modelo.
Cabe aqui uma dúvida. Por que os deputados fariam isso, se votaram pela Emenda? Segundo ERNANE, após as votação (no ar embalsamado da madrugada em Brasília), os deputados teriam dito ter votado desconhecendo essa Emenda- e que não teriam problemas na reparação à posteriori.
b) no caso de babar tudo, o presidente LULA vetaria.
Vale relembrar, que LULA teria feito um acordo político com o seu 'amigo' e governador do Rio, SÉRGIO CABRAL, e -mesmo com tanta força política- não segurou sua base, que votou contra o 'acordo'. Gato subiu no telhado. Dessa forma, Brasília ficará pequena para intensas movimentações políoticas daqui pra frente, até que o Senado faça uso de sua palavra. De olho neles!
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07h55min. - adelsonpimenta@ig.com.br
