terça-feira, 13 de abril de 2010

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

O advogado e blogueiro KLÉBER MENDES (PRP) cobra em seu blog (Angrapol) uma discussão aberta sobre o 'Plano Municipal de Educação (PME)' angrense. E concordo com ele, muito embora tenha por entendimento não ser a única agenda que verdadeiramente careça de deliberações sob consultas populares, e não pelas imposições costumeiras. Trata-se do documento formal que define as diretrizes que regerão a educação em Angra nos próximos anos. Nessa questão do PME, é imperioso que a secretaria de educação de Angra patrocine esse debate desanuviando ares de desconfianças quanto a sua condição de resposta às muitas necessidades que o assunto requer. O PME tem alguns desafios a exemplo de estabelecer metas quantitativas de curto, médio e longo prazos, de ampliação da oferta de educação infantil e creches, já que o município atende um pequeno porcentual dessa demanda, enquanto a rede privada e o terceiro setor atendem parte considerável. Óbvio que, parte das ONG's estão atendendo aos serviços terceirizados pelo Governo, mas até sobre isto o PME precisa avançar. Outro desafio são as creches e berçários (carência municipal), o que não pode ser ignorado pelo município. Ademais, em face das consequências das últimas chuvas na cidade; das expectativas de um crescimento populacional acima da média com as novidades do petróleo e as obras de Angra 3; os novos conjuntos habitacionais que deverão ser criados pela prefeitura para suprir o resultado social das demolições, enfim. O PME precisa estimar essas novas concentrações, além de cobrir déficits habitualmente existentes, conter a evasão escolar e empregar qualidade no ensino, que foi mal avaliado na última consulta nacional. Desse modo, os desafios são muitos, e não se planeja a busca pela excelência sobre a coisa pública sem que se franqueie um honesto e transparente diálogo com os mantenedores desses serviços, a população.
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10h28min.                     -                    adelsonpimenta@ig.com.br