sexta-feira, 4 de junho de 2010

O LIXO CLANDESTINO DE PARATY

Paraty comete um crime ambiental sem precedentes contra o meio ambiente ao manter um lixão irregular. É bem verdade que no estado do Rio há relatado mais de 100 lixões nessas condições clandestinas. Um crime desmedido em pleno século XXI. A bela cidade paratiense briga pelo título honroso de patrimônio histórico da humanidade e proceder dessa forma com seu lixo é algo imperdoável, que certamente depõe contra as suas legítimas pretensões. Não são poucas as vezes em que passo pela Rodovia Rio-Santos e na última curva antes do posto de polícia rodoviária (sentido Paraty-Angra) que vejo caminhões despejando lixo num terreno à margem esquerda da rodovia, de onde exala uma fedentina insuportável e o ambiente aéreo é tomado por vigilantes desmilitarizados, os urubus. E não são poucos.

Conversei acerca do assunto muito superficialmente com o amigo JÚLIO AVELAR (Inea); ao que me reportou ser sabedor e crítico do assunto, enfatizando já haver procedimentos e inquéritos abertos sobre a gestão pública de Paraty mas que não se trata de uma equação simples de ser fechada devido a escassez de área própria para o recebimento adequado dos resíduos sólidos da cidade. Disse ainda que a expectativa não só de Paraty, como a das demais cidades da região está na discussão sobre o Consórcio Intermunicipal que está sendo alinhavado pelo Estado, onde Angra comportaria essa produção, adequadamente. Da minha parte, há controvérsias. Mas, enfim, não podia deixar passar em branco esta observação por me sentir também agredido com tamanho crime ambiental a olhos nús, e tão ineficácia das autoridades em dar solução ao problema.
-
23h23min.            -                adelsonpimenta@ig.com.br