As comemorações Brasil à fora pelos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) são muito justas e significativas. É preciso, no entanto, ser percebido que mesmo tendo havido avanços consideráveis, ainda estamos longe de alcançar os objetivos desejados. Sem esmiuçar os mais variados dados e estatísticas disponíveis na internet sobre as condições (precárias, na maioria esmagadora das vezes) em que as crianças e os adolescentes de diversos cantos do nosso país ainda são forçosamente submetidos, receio que a região Sudeste não possa deixar de reservar um tempo maior para reflexões. A eleição da nova turma de conselheiros tutelares em Angra (para se ater diretamente a questão doméstica) atende a essa gama de desafios desse novo tempo. As instituições públicas estão ainda mais solidificadas em nosso Estado Democrático de Direito, mas -não obstante, ainda há que se resolver frouxidões na aplicação de políticas públicas que devem ser mais efetivas e que visem a correção de muitas distorções. Ainda há muitas crianças longe dos bancos escolares, ainda perdura severa injustiça social, mas decididamente estamos em tempo de agir pondo tais desafios na pauta do dia de cada uma das nossas mais urgentes necessidades. É o que penso.
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21h18min. - adelsonpimenta@ig.com.br
