segunda-feira, 5 de julho de 2010

CALAMIDADES PÚBLICAS X PREVENÇÃO

Quando estabeleço uma crítica (cortesia deste blog), habitualmente já estou municiado de informações e elementos que me dêem uma razoável margem de segurança acerca do tema estabelecido. Isto posto, não precisaria ser nenhum vidente para acusar falhas gritantes na política urbana determinada para Angra dos Reis nas duas últimas décadas, principalmente. Com a força das chuvas, a prova dos nove foi terrível vitimando nossas famílias. Agora, embora não julgue que fosse necessário como prova e sim como instrumento complementar, um  Estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base em informações da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), mostra que nos primeiros seis meses deste ano foram publicadas 1.635 portarias de municípios que declaravam estar em situação de emergência ou de calamidade pública. A quantidade é recorde. Sugiro que leiam (aqui). Desta forma, sem apontar o dedo para este ou aquele lado, creio ser mais que oportuno o momento para que o governo angrense discuta métodos e tecnologias mais modernas e atualizadas, se debruce sobre os apontamentos científicos que estão sendo produzidos pelos órgãos do Estado sobre as áreas de risco, e que promova uma revolução com seu novo Plano Diretor Municipal trazendo à baila um reordenamento urbano com qualidade e estratégia para correção de déficits e passivos, além de patrocinar ações preventivas doravante. Ao debate.
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19h05min.          -              adelsonpimenta@ig.com.br