Em meio ao caos, eis que ainda resta uma porção de bom senso. Ficou para depois das eleições a votação do Projeto de Lei que seguramente cotém emendas que -se aprovadas- trará prejuízos bilionários aos cofres públicos dos Estados e municípios produtores de petróleo. O acordo foi alcançado ontem na Câmara dos Deputados. Por estar a água pra baixo do nariz, é imperioso que os Estados do Rio e do Espírito Santo, além dos municípios produtores de outros estados, e também as entidades representativas se posicionarem, dialogarem entre si pela construção de medidas alternativas que sirvam de contraponto ao destemido esforço que a CNM vem fazendo pela sua aprovação com um discurso nacionalista cheio de falhas. A gestão política deve ser incansável.
MATÉRIA DO JORNAL
'O DIA'
O líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), anunciou a decisão após reunião com líderes da base aliada e com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). “Retiramos a discussão do pré-sal. A oposição não quer votar o sistema de partilha e promete obstruir todas as votações”, disse Vaccarezza, após o encontro, o que poderia comprometer a votação de outros temas na Casa. O líder postou em sua página de relacionamentos no Twitter que a oposição estaria na defesa “de empresas multinacionais”, por não aceitar o regime de partilha. Enquanto isso, as bancadas do Rio e do Espírito Santo comemoraram.
Penso que um dos principais instrumentos de mobilização social e de interatividade a disposição seja a internet, de maneira que o tempo é mais que oportuno para uma narrativa direta dos eventos- nos sites da Ompetro, da Abramt e da Amprogás. Penso mais, que estes deveriam trazer dados específicos de cada cidade associada, no que se refere as condicionantes propostas pelos royalties. Dessa maneira, entendo eu, fica mais pedagógico o entendimento de muitos sobre a terrível desolação financeira que se abaterá sobre estes- em sendo aprovado a Emenda eleitoreira dos Íbsen's e Simon da vida. Este blog se propõe no auxílio. A hora é agora. Já é?
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