Propositalmente, recorri a 'Revista do Crea-RJ' -n°81 (Fevereiro/Março-2010), que traz na capa a chamada: "Depois da tempestade, o caos", quando enfatiza que "somente medidas técnicas preventivas e uma política habitacional adequada podem pôr fim a esse ciclo de tragédias". O que concordo e já discuto neste blog há tempo. Uma proposta defendida pelo Crea/RJ é a criação de um órgão estadual nos moldes da Geo-Rio, empresa municipal da capital. A matéria relata também que, segundo um levantamento realizado pelo Crea/RJ, cerca de 15% das casas de Angra -aproximadamente 500 residências- estão em áreas de risco. Mas só esse mapeamento não resolve. É realmente muito interessante a matéria, principalmente para quem é apaixonado pela questão urbana -como eu sou. É imperioso discutir a ocupação do solo urbano, o planejamento de expansão e as medidas preventivas e corretivas à serem aplicadas, enfim.
Como bem relatou o prefeito da cidade, TUCA JORDÃO (PMDB), "se faz urgentemente necessário uma nova revisão do Plano Diretor municipal (PDM), com abertura pela verticalização". E ainda tem a demanda econômica advinda pelo mercado do petróleo. Ontem à tarde, conversando com outros blogueiros e o secretário de desenvolvimento econômico do município, ALEXANDRE TABET, soubemos que o governo municipal estuda a possibilidade da criação de novos bairros, com ênfase ao desenvolvimento no bairro do Ariró. O secretário de Governo, CARLOS ALEXANDRE, já havia adiantado ao blog que será inveitável um reordenamento urbano com remoção inclusive de alguns equipamentos públicos. Há estudos sendo produzidos e outras medidas de engenharia sendo executadas nas áreas atingidas pelas últimas chuvas, principalmente. O orçamento municipal será discutido logo mais na Câmara Municipal, e os desafios pela reconstrução da cidade precisam estar mensurados economicamente ali. O debate está aberto!
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Obs.) O nome da revista acima -é link (basta clicar sobre)
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01h12min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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