O processo de disputa pela cadeira de n° 01 da prefeitura, que só deveria estar na agenda política em meados do ano de 2012, já subiu à pauta. A sucessão já é objeto do jogo. Infelizmente. Na verdade, isso traz mais prejuízos que vantagens para a municipalidade, mas em diversos municípios o bonde já deu a largada, e em Angra não é diferente. O Governo dá sinais de que está prestes a mexer em suas entranhas, quando ensaia ter que cortar na própria carne para sobreviver e deslanchar. Pelo que ainda se percebe, sua base na Câmara está em descompasso, precisando ser realinhada. Do jeito em que está, o terreno fica muito fértil para semeaduras de uma vizinhança que não lhe interessa. E isso não se faz sem habilidade nas costuras e compromissos políticos afiançados na palavra. A máquina precisa estar azeitada.
Pela oposição, já há ambientes de conversas e articulações. Nessa engenharia política oposicionista, à priori costuradas "por cima" , já estariam em bom andamento a prosa com alguns partidos mais à esquerda com atuação local. O que se estaria esperando seria só o resultado das eleições presidenciais, quando as operações deverão ser intensificadas, principalmente se a vitória for da candidata petista. O termômetro para ambos os lados teria sido os resultados dessas últimas eleições. A estratégia, neste caso, vai além do convencional, quando a ordem seria para tocar a corneta mesmo -e fazer barulho. Por esta leitura, haveria uma fragilidade político-institucional. O tempo urge, vide à bula.
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02h40min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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