Chega a ser engraçado ver que os governadores e setores importantes do Governo Federal não abram a discussão que realmente importa, a de redução de gastos -aliviando o peso da máquina pública, nem a eficácia na gestão; ao contrário, não bastasse a nossa carga tributária abocanhar 35% do esforço de cada brasileiro, ainda ensaiam a volta de mais uma tributação na sociedade, a CPMF. Isso, se não for um 'golpe', é um esculacho. As alegações de que o custo-saúde está impagável ou à beira do caos, procede. Mas este é o efeito, e não a causa. O povo brasileiro já arcou com essa sanha arrecadatória inconsequente e não aferiu qualquer melhora nas condições da saúde pública brasileira. Logo, que os defensores de que se cobre mais uma taxa da nossa gente, se esforcem pela qualificação de seus assessores e gestores responsáveis pela saúde pública, que assim haverá melhores condições no setor, sem que mais uma vez a conta seja paga por nós. Sou terminantemente contra a CPMF, e francamente favorável a toda e qualquer iniciativa pela desoneração social. Afinal, o discurso não era esse?
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01h06min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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