terça-feira, 25 de janeiro de 2011

DECISÕES PARTIDÁRIAS SOB AÇÕES PESSOAIS

Há uma estranheza no ar, que requer atenção.
Os vereadores angrenses, no uso de suas atribuições legais, podem estar cometendo "inadvertidamente" (suponho) -ações em primeira pessoa, que (talvez em tese) requeiram a chancela de seus partidos, nem que fosse por uma questão moral, em último caso. Ao menos em duas diretas: 
a) a tentativa de abertura de processo interno com possibilidade de cassação de mandato de um partido. Isso, a meu ver, não pode ser uma decisão pessoal, tendo que haver uma deliberação partidária. Ora, se o mandato pertence ao partido e, neste caso da vereadora VILMA, as investigações estão sob a responsabilidade das autoridades constituídas e competentes, pergunto, então: como um ato de formalização meramente política na Câmara se daria sem que os partidos tivessem sido ouvidos e opinado? Basta ver que, nalguns casos deste processo especificamente, não houve consenso nalgumas bancadas; 
b) a alteração na Lei Orgânica Municipal, essencialmente no capítulo em que se refere o possível aumento da quantidade de cadeiras (conforme rege a Constituição), podendo chegar a 19 assentos, foram os presidentes dos partidos políticos que solicitaram espaço na agenda dos parlamentares para discussão do assunto. Até onde este blog conseguiu chegar, nenhum partido teve convocação extraordinária pautada nessa questão, para deliberar em ata; logo, mesmo sendo uma medida política e legal, os partidos que são os maiores interessados no assunto, não foram ainda ouvidos. Essas questões me preocupam, por que podem abrir insensatos precedentes, e os debates podem estar sendo suprimidos. Neste caso, seria um criminoso retrocesso. Mas, é o jogo!
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12h39min.      -      adelsonpimenta@ig.com.br 

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