Alguma coisa está fora de ordem. Não resisto, vou comentar. Veja, ao reformular parte de seu secretariado, o prefeito de Angra, TUCA, disse-lhes frente à imprensa -que os objetivos de cada pasta estavam claros num macroplanejamento desenhado à partir de estudos técnicos e científicos, elaborados e compilados pelo Escritório de Gestão de Projetos da própria prefeitura, sob a coordenação da 1° dama, ALESSANDRA JORDÃO. Pois bem, naquele mesmo ato, disse o prefeito que a decisão pelas nomeações e o possível ônus político por isso era somente dele, e intransferível. E, por fim, na sequência dos dias exonerou praticamente todos os presidentes de partidos políticos que ainda resistiam em cargos comissionados do segundo escalão para baixo, e não sem antes ter esvaziado as discussões do Conselho Político-Partidário da sua coligação no último pleito, que ainda se mantinha em pé, definhando. Ora, numa leitura apressada, cabe uma pergunta: isso não seria acaso uma lerdeza partidária, no mínimo? Senão, pergunto: com a manutenção dos empregos políticos dos senhores presidentes das siglas, quem ganhava com isso: os próprios, todo o partido, a municipalidade, o governo, enfim, quem? Fecho dizendo o seguinte, o poder existe para ser exercido, e habitualmente isto é feito pelo coalização das forças que chegaram lá, alçados pela outorga do democrático voto popular; entretanto, isso requer mais que apadrinhamentos, projetos. Enfatizo, perguntando então: ao serem exonerados, onde está a defesa das bandeiras programáticas de cada legenda sendo defendidas pelos seus presidentes, e a "acusação" de que isso tenha sido apresentado e supostamente ignorado pelo alcaide. Por que, se não, pelo emprego político por si só, TUCA me parece ter acertado ao discursar pela opção à gestão. Reflexões e ações são necessárias. O prefeito já disse, quem tiver projeto que apresente, corre o risco de vê-lo viabilizado. Onde estão os dos partidos? É o jogo!
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13h35min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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