quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

UMA SÍNTESE DO PÚBLICO PARA O PRIVADO

Acompanho bem de perto aos fatos. 
Normalmente em períodos eleitorais, o Governo do Estado de São Paulo (rotineiramente do PSDB) faz subir à pauta de discussões um megaprojeto (necessário, diga-se de passagem) de ampliação e modernização do Porto de São Sebastião. Passado o pleito, o assunto desce ao mais profundo dos silêncios. No caso mais recente, por exemplo, o então diretor da Cia. Docas  De São Sebastião, após tocar muito a vuvuzela quanto ao assunto, caiu. Enfim, o tal do projeto não andou, por mais uma vez. Em Angra dos Reis/RJ, todavia, o papo puxado pelo setor público sempre foi outro, a desmotivação com o setor portuário e, por sua vez, o incremento turístico -sob a esfínge da construção de uma mega-marina na área central. No entanto, a iniciativa privada -enfim chegou no assunto. Foi o que bastou. Sem alarde, mas com objetivos claros previamente traçados, a empresa Technip anunciou investimentos que poderão chegar a R$ 1 bilhão na ampliação e modernização do Porto da cidade. Ou seja, o setor que estava no obtuário do poder público governamental, agora está pela iniciativa privada nos holofotes da calçada da fama da mídia nacional. Essa é uma singela diferença no Brasil, na maioria dos casos, entre os setores público e privado. É o jogo!
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13h25min.        -        adelsonpimenta@ig.com.br 

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