Os números são infalíveis, e há ainda o principal ingrediente disso tudo -é dinheiro do povo. Na Prestação de Contas da Prefeitura de Angra, ocorrida na Câmara Municipal, o papo foi pra cima. É muito dindim. Em suma, parece que a previsão estava subestimada, pois previu-se arrecadar R$ 559 milhões, mas no fluxo de caixa o natal se antecipou -entrando a bagatela de R$ 690 milhões.
Vou recortar 2 destaques
daquele monte de números e códigos:
Educação:
O investimento feito na educação, quando o prefeito TUCA, acertadamente, desconsiderou o percentual mínimo previsto em lei -que é de 25% da receita, e investiu 31,12%, que em dinheiro representa R$ 142 milhões. A secretária da pasta precisa agora é traduzir esse aporte financeiro em qualidade no ensino público do município;
Saúde:
O prefeito angrense ousou também na saúde indo além do limite previsto em lei, que é de 15% da receita. TUCA investiu nesta área muito dinheiro, sendo R$ 122 milhões, o que eleva os percentuais para 26,85%, e trocou também o gestor da pasta. Pelos números não fica difícil entender o por que. O desafio é primordialmente na contratação de novos médicos especialistas, humanização no atendimento e fundamentalmente botar o Hospital da Japuíba para funcionar.
Enfim, só queria mesmo é ter feito esses dois destaques, já que a peça orçamentária é um conjunto financeiro muito intrincado -e não cabe aqui, afinal houve uma Audiência Pública especificamente para o caso, e os dados estão disponíveis no site da Controladoria-Geral do Município. Houve o cumprimento das metas, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. O release oficial da Prefeitura também acusa esses destaques. Os números são frios, e estão aí e demonstram a capacidade da equipe econômica e a articulação política do alcaide em busca de recursos, no mais -é com o prefeito se seu staff.
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10h31min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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