Gente, há uma questão que continua me intrigando em Angra, que é o comprometimento da mobilidade urbana. O anúncio da ampliação do porto da cidade, a construção de uma fábrica de tubos, a revitalização dos pontos históricos, a construção do entreposto pesqueiro, o embarque e desembarque de mercadorias e equipamentos pesados para operações marítimas e navais, assim como de turistas, o crescimento da movimentação no comércio local, atividades de massa como manifestações populares e outras de ordem pública, enfim. Na avenida Júlio Maria, só para citar um exemplo, quando há um acidente (que seja um carro que tenha falha no motor), o trânsito fica estrangulado. Não há um Conselho de usuários do transporte Coletivo, não há um Plano Diretor de Transporte. A linha férrea está desativida por hora, mas também corta a cidade, por onde circulam caminhões, ônibus, carros, motos, bicicletas, e pessoas. As vias de acesso ao centro da cidade estão comprometidas em sua capacidade, e a quantidade de revendedoras de automóveis e de motos só cresce, sinal de progresso e mais veículos circulado a cada dia. Não há mais vagas suficientes para atender a atual demanda, nem espaços para a construção de edifício-garagem. Essa agenda carece de estudos técnicos, consulta popular, viabilidade econômica e organização, planejamento e investimentos -enquanto há tempo.
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