Pois bem, espichando a prosa mais que cuspe de bêbado, ainda no decorrer da Sessão de Câmara de Angra, ontem (3), o Presidente da Casa, o colérico JOSÉ ANTONIO (PCdoB), desceu para resolver alguma coisa, e pude iniciar uma conversa com ele, quando perguntei as razões pelas quais ele se opunha tão ferrenha ao projeto que amplia o número de cadeiras representativas na Câmara. "Zé" Antonio, alegou não ter sido chamado para conversar e que ressentia pelo fato de as asssinaturas dos vereadores sobre o documento dos partidos terem sido recolhidas à revelia de sua participação, que teria sido mesmo é ignorada pelos presidentes de partido político. Enfim, houve até um certo contraponto destes, que ali estavam presentes. O mais engraçado dessa situação, foi ver um debate ser antecipado ao projeto. Na verdade, o vereador AGUILAR RIBEIRO (companheiro de partido do Zé Antonio), só protocolou a Emenda a Lei Orgânica. Ela sequer subiu à pauta, aliás, pelo discurso do Presidente, esse trâmite terá dificuldades. Ou seja, debatiam sobre algo que não constava na pauta. Mas, a política tem mesmo essa dinâmica. Zé Antonio falou em impacto sobre a folha, já que seriam acrescido mais de 150 novos cargos de assessores para cada gabinete. Ora, em minha modesta avaliação, esse argumento é implausível, e teria sido feito para os vereadores, e não para a sociedade e os dirigentes partidários presentes. Na verdade, o cálculo deve ser feito sobre o quadro efetivo de funcionários, e não sobre os cargos comissionados. Não quero ainda polemizar a causa, pois entendo que ainda cabem diálogos entre os interessados na busca de um entendimento melhor. Uma coisa é certa, terá de haver negociações -a ferro e fogo não vai.
É o jogo!
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