Não havia como deixar que se passasse sem que eu comentasse a matéria do semanário angrense, 'A CIDADE'. Originada na polêmica da moda local, qual seja, a Proposta de Emenda a Lei Orgânica Municipal, de autoria do vereador comunista AGUILAR RIBEIRO, que revê a quantidade de cadeiras representativas no Legislativo Municipal para a próxima legislatura, indo das atuais 12 para 17, como já foi antes, sob o título: _"Um contra todos", isto merece destaque. O jornalista Júlio César Vieira, reproduz um extrato daquilo que tende a ser a maior prova de que a decisão do presidente da Câmara, JOSÉ ANTONIO, em travar a matéria na Casa não permitindo que suba à pauta de votações (sob alegação de 'vícios') chega a ser uma iniciativa que beira ao autoritarismo.
Explico:
Ora, se de fato há erros na formalização do ato, por que não orientar ao parlamentar -via departamento jurídico- quanto ao modo correto de se proceder? Posto que o presidente da Câmara já se adiantou em se declarar contrário ao aumento de vereadores, sua atitude parece um ensaio de revanchismo. Isso, a meu ver, enfraquece a dinâmica política da Casa -e conspira contra o bom senso. Não deve haver erros, mas, pergunto: _seria demais uma orientação? Má vontade, não cabe na função institucional. Pelo que li na matéria jornalística, os presidentes de partidos políticos se indignam ante essa atitude. Creio ser a hora de se dosar as coisas pelo bom entendimento, sendo:
a) No que tange ao presidente da Câmara, pela sua instrução e pelo prosseguimento dos ritos legais, desburocratizando os procedimentos e dando as providências requeridas. Na discussão, será possível conhecer melhor a matéria, e -no voto- decidir o futuro deste Parlamento Municipal;
b) No que se refere ao PCdoB, pelo arrefecimento no discurso. Veja, embora seja uma questão interna -da legenda, a matéria do jornal exteriorizou a idéia de um grande fosso no partido. Mas, penso eu que, daí a se falar em expulsão do parlamentar, (como consta em negrito, no subtítulo da chamada do jornal) creio sinceramente ser uma 'nota' acima do tom. Isso é o extremo, e o caso em tela não é pra tanto. Convenhamos.
Quanto mais vereadores, menos privilégios...
É o jogo!
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