Hoje (6) finda o prazo para as desfiliações partidárias para quem pretende ser candidato nas próximas eleições municipais, em 2012. O prazo para filiações é o de um ano antes do pleito, ou seja, até amanhã (7) as pessoas terão que ter decidido sobre as legendas que cada um pretende ir à disputa. Uma ocorrência possível é a de dupla filiação, principalmente por conta desse corre-corre insano que é a composição das nominatas à vereança por cada agremiação. Se houver descuido, a pessoa pode estar ingressando num partido sem ter se desvinculado do outro, e isso gera inelegibilidade. É preciso atenção redobrada pelos pretensos candidatos. Outro fator importante na escolha por um partido, está na identificação de suas bandeiras ideológicas e programáticas, além de sua composição, que precisa se mostrar eleitoralmente competitiva. O quociente eleitoral é relativamente alto e para alcançá-lo é preciso ter um time bom de jogo, e normalmente um craque em campo, o chamado 'puxador de votos'. A conta não é fácil de ser feita, pois baseia-se em estimativas, mas é preciso bom senso na hora da escolha, e partido com candidatos à majoritária -habitualmente conferem ligeira vantagem por conta dos possíveis votos de legenda. Porém, há outro agravante a ser considerado, que está no fato de que ontem, por 14 votos a 3, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que põe fim as coligações proporcionais. O texto teve que passar por uma segunda votação na Comissão porque recebeu Emendas no Plenário. Pela PEC, são admitidas coligações apenas nas eleições para presidente, governador, prefeito e senador. A PEC também mantém a não obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal. Em minha modesta opinião, esta proposta tem vida curta, não deve passar no Plenário do Senado, e seguramente não passa na Câmara.
É o jogo!
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11h03min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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