sábado, 1 de outubro de 2011

PCdoB/ANGRA DEFINHA

O PCdoB de Angra, que já foi forte -conforme publiquei em 17/08/2010 ("Uma rediografia do PCdoB-Angra"), mas, um após esta análise o cenário já era outro, precisa refletir mais. Em 02/09/2011, puliquei "PCdoB em crise e com fissuras". Porém, eu já alertava sobre essa conjuntura um pouco antes, quando publiquei "PCdoB vai à Convnção dividido". Por incrível que pareça, a liderança de maior capacidade de mobilização no partido é um ator sem mandato, como se constata noutra postagem que fiz, pós-convenção, leia em:_"HELINHO DO SINDICATO lota a Convenção do PCdoB". Na coluna do jornal 'A Cidade', escrita pela competente jornalista DANIELLE AFIF, na edição retrasada (salvo engano), alertava -em sua leitura- ao prefeito quanto a movimentação política encabeçada pelo "seu aliado" vereador JOSÉ ANTONIO (Presidente da Câmara), que é do PCdoB, e que foi terminantemente contrário ao aumento do número de cadeiras na Câmara. Nas conversas abertas ao público ou fechadas nos cochichichos do poder, o comunista sempre disse em alto e bom som que seu compromisso era com o prefeito TUCA, e que isso era intrasferível, ao mesmo instante em que acompanhava o jornalista JOÃO CARLOS RABELLO para se apresentar como pretenso candidato à prefeito pelo PSB. A nova diretoria do PCdoB foi a reunião do PT (principal adversário do governo, do qual JOSÉ ANTONIO é base), mas a mesma diretoria e o vereador não foi a Convenção do PMDB (partido do prefeito TUCA). Sinal de cisão? Também! O fato é que o deputado federal FERNANDO JORDÃO entrou em cena com o PSD, e já diminui a representatividade do PCdoB na Câmara, tirando de lá o vereador AGUILAR RIBEIRO, assim como pode prejudicar a caminhada do aliado governista, vereador PARENTE (PHS), ao tirar de lá a suplente e atual secretária de ação social JANE VEIGA. Há outros ingredientes nesse jogo, que é a possível mexida que ele fará na composição feita artesanalmente por AURÉLIO MARQUES (hoje, aliado governista), na composição do PR. Se haverão alianças ou coligações proporcionais mais à frente, é outra coisa. Há muitas coisas que podem ocorrer, e várias leituras possíveis; todavia, é preciso antes saber em que pé anda o diálogo entre FERNANDO  e TUCA, e à partir daí sim se fazer outras análises do cenário. São aliados e comandam o processo pelo lado governista. De qualquer sorte, o PCdoB, que já foi o mais forte dos partidos, definha -e precisa se reciclar, enquanto é tempo.
É o jogo!
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11h10min.       -         adelsonpimenta@ig.com.br

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