Não é mais concebível que continue assim, é preciso reação. A falta de água em Angra é algo criminoso, tenho dito isso e tanto governantes quanto a estrutura judicial parecem acomodados. O nível dos reservatórios da Banqueta e do Cabo Severino, segundo SAAE (Angra) e Cedae (Estado) está em um cenário crítico. Há problemas na gestão da matéria por imbróglios de abrangência jurídica e administrativa entre a Prefeitura e o Governo do Estado e, consequentemente, há falta de investimentos. A Cedae, por meio do vice-governador PEZÃO assegura que R$ 125 milhões estariam disponíveis para serem aplicados no setor em Angra pelos próximos anos mas sua concessão dos serviços junto a municipalidade está vencida - e há déficits sérios de investimentos, enquanto a demanda não pára de crescer.
Essa figura de de um extraordinário estudo,
leia -aqui-
Deixo a recomendação para que o Prefeito TUCA JORDÃO reúna os Conselhos das Bacias Hidrográficas e discuta medidas e soluções urgentemente, que busque conhecimento técnico em relação a caracterização climática e as condições meteorológicas de Angra, afim de subsidiar um planejamento estratégico para o setor. É preciso uma política municipal bem definida e cirúrgica para a questão dos recursos hídricos, um Plano Diretor específico, estudo sobre novas tecnologias, enfim. O Município já discute sua verticalização para suportar tamanho crescimento do contingente, novos adensamentos estão sendo propostos, logo, há a necessidade de um redimensionamento da estrutura urbana, portanto, não falta desafios para o próximo governante que será eleito em 7 de outubro. Os projetos novos de condomínios, prédios e empresas, por exemplo, já devem ter a obrigação de possuir sistemas próprios de tratamento de esgoto, do uso de energias alternativas, de água de reúso, e por aí vai. O Ministério Público, por sua vez, precisa entrar nessa luta - por ser ele o garantidor dos direitos da sociedade. Aos debates, Senhores.
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03h32min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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