Em minha modesta avaliação o pleito eleitoral em Angra está deveras empobrecido em seu conteúdo político, infelizmente. Ora, a propaganda eleitoral "gratuita" na TV foi sucumbida por uma acordo entre as chapas concorrentes e a justiça Eleitoral, e isso já é ruim no contexto. Mesmo não havendo o contraditório direto, o programa político na TV dá a chance de o eleitor conhecer melhor a plataforma de governo de cada candidato, a troca de idéias entre os partidos e os eleitores - ainda que de forma indireta e publicitária, enfim. Ficou esse vazio, já que em Angra há a operadora de tv à cabo, a NET. Pois bem, vencida esta etapa, salvo um ou outro meio de comunicação que fez entrevistas com os dois candidatos à majoritária, o que realmente já é alguma coisa, ainda assim mantém fria a discussão necessária. A meu ver, o processo eleitoral já está tão restringido por várias regras e burocracias eleitorais que o eleitor termina ficando refém de uma campanha medíocre em sua sociologia. Não obstante, vamos escolher nosso próximo governante e nossos próximos legisladores, municipais, há uma série de enfrentamentos que toma conta do Brasil e que recaem por certo sobre os Municípios, enfim. Nesse sentido, por haver uma disputa polarizada, ao menos uns dois ou três debates tinha que haver entre os candidatos - é o mínimo que podiam fazer pela conscientização crítica de nossa sociedade, pela busca do convencimento do eleitor. Resta ver nas pesquisas de opinião pública registradas no TSE até agora que a quantidade de eleitores indecisos é assustadora. É a minha opinião, a de que este pleito eleitoral está empobrecido politicamente. Isso precisa mudar, o eleitor tem o direito de conhecer melhor os seus candidatos e ter acesso ao debate de idéias entre eles, ao confronto direto de opinião, ao conteúdo e seu contraditório, é pedagógico isso.
É o jogo!
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12h31min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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