Há investidas políticas pelo esvaziamento institucional da audiência pública que será realizada amanhã em Angra, às 16 horas, na Casa Laranjeiras. A Câmara Municipal estará promovendo uma discussão oficial com a população sobre a empregabilidade, fundamentada principalmente queixa dos metalúrgicos. Evento originado sob requerimento de autoria do vereador e sindicalista Hélio Severino, popularmente conhecido como HELINHO DO SINDICATO.
Segundo soube, a Prefeita já teria arrumado uma outra coisa para fazer, com a envelhecida desculpa de que há um compromisso agendado. Tentei confirmar essa informação com o vereador, mas não consegui. De dentro da empresa Brasfells, ouço que a prefeita já teria participado por lá de ao menos umas três reuniões com alguns vereadores escolhidos a dedo - mas, até onde se sabe publicamente, não há qualquer resultado prático dessas reuniões feitas às escondidas. É isso mesmo, porque reunião às abertas será essa proposta pela audiência pública.
O Ministério Público e o Ministério do Trabalho, que creio que devam ter sido convidados pelo autor do Requerimento, não sei dizer se enviarão representantes. A ausência desses atores públicos, de certa forma, prejudica a qualidade da discussão, mas, há que se reconhecer o feito providenciado pela iniciativa do vereador HELINHO DO SINDICATO. Ele faz a sua parte. Representante direto da categoria metalúrgica, sabe das restrições que estão sendo impostas aos trabalhadores demitidos, tais como: restrições de idade no reingresso destes, ainda que isso seja por meio de uma empresa terceirizada no estaleiro em Angra, bem como as anotações negativas impostas sobre a ficha do trabalhador, conhecido na cidade como ficha suja, o que impede sua volta aos trabalhos no estaleiro. A que se perguntar: Se o debate é uma reivindicação da classe trabalhadora, a quem interessa o seu esvaziamento?
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17h15min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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