O prazo político dado a qualquer governante para que efetivamente se comece a avaliar o governante e sua equipe, habitualmente é o dos cem dias inaugurais, ou seja, 3/48 de um mandato eletivo. Em se tratando de um prefeito, essa conta termina sendo feita de maneira mais acalorada, afinal, dos gestores públicos, é o mandatário municipal quem mais próximo fica do povo - e do eleitor. A cobrança, todavia, parte dos críticos e, principalmente da oposição. Este, afinal, é o papel que cabe à quem se opõe. O sentimento coletivo, por sua vez, é medido por analistas amadores, que é o meu caso, um modesto blogueiro que monitora as redes sociais, se corresponde com bastante gente, conversa e entrevista pessoas e aborda temas diversos de interesse público; mas, é também feito por profissionais, agências de publicidade e cientistas que se debruçam sobre metodologias diversas e pesquisam detalhadamente o pensamento e a opinião da sociedade. De toda sorte, tanto uma coisa quanto outra são importantes para o contexto. O Governo sempre dá suas respostas por meios oficiais, mas também tem seus militantes povoando espaços de relacionamentos e comunicação e publicidade com suas versões, habitualmente contadas em primeira pessoa. A política é mesmo um universo apaixonante. Isto posto, instigado pelos muitos pedidos, vou me dedicar a fazer uma breve leitura desse período crítico do início do governo petista em Angra, e isso estará na revista que deverá ser lançada nas próximas semanas na região, um projeto que está em fase final de gestação. Espero poder contribuir com a formação de uma consciência crítica em nossa cidade, e acato sugestões.
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00h33min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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