sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

COLIGOU, E DAÍ?
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11h54min.
AVALIAÇÃO
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Tenho feito redobrado esforço para entender qual o viés estratégico que possivelmente tenha sido deliberado pelos partidos políticos, um por um, que se coligaram com a chapa governista, em Angra dos Reis, nas últimas eleições. O marco-zero dessa iniciativa são as nomeações apresentadas para os cargos de confiança do primeiro escalão. No entanto, abandonei a idéia. Sinceramente, resolvi aceitar a compreensão de que tudo está no seu devido lugar, dentro da comodidade desejada pelos principais atores envolvidos na trama. Não há muito o que se estudar. Talvez essa análise não tenha avançado por não passar somente pelo crivo local, há que se considerar uma ampla reforma política, sem dúvidas.
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EM SUMA
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> A maioria das executivas são provisórias. Quando não, dominadas por caciques.
> A maioria, senão todos, os vereadores eleitos contaram com as mãos ajudadoras do governo.
> As nominatas são formadas à toque de caixa, normalmente barganhada nos pregões do próprio varejo.
> Os vereadores eleitos normalmente esquecem do partido no exercício do mandato, e nem sempre são cobrados no rigor da lei por isso.
> Não há repasse algum do fundo partidário.
> Poucos filiados contribuem com a mensalidade de manutenção das atividades partidárias, principalmente os que ocupam cargos de confiança.
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Enfim, não há conteúdo suficiente e nem cenário propício à ser analisado. E, pelo jeito, pelo silêncio, e pela compassividade, todos os que seriam supostamente alvos de injustiça, estão felizes e satisfeitos.
Viva a democracia.
Afinal, não é isso o que verdadeiramente importa?
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