No ARTIGO que escrevi ontem, com o título "AS PRETENSÕES DO TUCA JORDÃO", eu observei algumas constatações econômicas acerca de articulações que estariam em gestação- por determinação do prefeito angrense em busca de dinheiro. Muitas pessoas estão me escrevendo com textos interessantes, mas confusos na essência, visto que não compreenderam, aparentemente, tratar-se de uma avaliação sobre estimativas de verbas-extraorçamentárias, adicionada da escassez de informações que tenho. Nesse caso, em específico, habitualmente, são chamadas de verbas carimbadas; ou seja, são repassadas, quando isso acontece, com quantitativos direcionados para a execução dos projetos previamente apresentados, não podendo serem incluídos na gestão do montante da arrecadação estimada anualmente- onde cabe o percentual de remanejamento, por exemplo, que em Angra é de 30%, concedido pelos nobres vereadores, a não ser para mero efeito de cálculo. É uma das margens mais altas do país, mas é de outorga do Legislativo Municipal. Não adicionei também naquele ARTIGO o excesso de arrecadação do ano passado, fechado no início deste ano, por falta de maiores informações; mas pelas primeiras informações que tenho chegaram a algo em torno de R$ 58 milhões. Assim como não tive a informação de quantos "restos à pagar" sobraram. De qualquer modo, foi justamente por isso que afirmei que se o prefeito conseguir ao menos a metade do que pretende, aliado ao ORÇAMENTO PÚBLICO- que não é nada desprezível- conseguirá imprimir a sua marca. Cá entre nós, é muito dinheiro, e com isso a máquina pública fica azeitada demais para ser combatida só com argumentos.
02/04/09
08h03min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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