quarta-feira, 22 de abril de 2009

MOBILIDADE URBANA

Essa agenda foi priorizada pelo novo presidente da Federação Nacional dos Municípios, e creio ter vindo em boa hora. Quem acompanha o meu modesto trabalho sabe da minha preocupação com a pauta. De fato, está ficando difícil se mover nas cidades. A ocupação desordenada do solo urbano, a falta de políticas públicas estratégicas e uma série de outros fatores que não se interegem numa gestão pública, terminam -por consequência- prejudicando a mobilidade urbana. Em Angra dos Reis o problema é muito grave, principalmente no centro e no bairro da Japuíba; em Paraty ainda há lastro razoável, mas é preciso haver intervenções urbanísticas imediatamente; em Ubatuba já começa a haver deterioramento na qualidade do tráfego, principalmente nas proximidades das praias; em Caraguatatuba, houve investimento nos últimos anos na malha rodoviária urbana e o trânsito flui com mais desembaraço, falta concluir uma pequena parte do acesso ao centro mas a coisa melhorou muito por lá; em São Sebastião, ainda há fluxo normal, mas a especulação sobre o Gás e o Petróleo poderá acarretar problemas seríssimos em médio prazo, logo, se faz necessário investimentos pontuais pois o Porto começa a se destacar e condicionará a esse progresso custos urbanísticos bastante razoáveis; em Ilhabela, nos bairos ainda há gordura, mas no centro da cidade e nas vias de acesso às praias do sul, principalmente, já estão muito comprometidas, carecendo de investimentos pesados. Quanto a moradia, todos os munciípios citados carecem de uma política rigorosa, com maior ênfase sobre Angra, e Ilhabela. No que tange a transporte urbano, embora todas essas cidades estejam sendo razoavelmente assistidas, em Angra e em Ubatuba, principalmente, uma revisão nos moldes de concessão- com a análise de possível ingresso de uma nova empresa não pode ser descartada. Em termos de serviços, bancários, correios, comércio em geral, todos os municípios precisam descentralizar mais, talvez com uma margem pequena de urgência para Ilhabela. O assunto rende, pois há Planos Diretores com revisões distorcidas e especulativas, há deficiênia em fiscalizações de posturas e ambientais, enfim. Só declaro que o tema é muito oportuno, e sugiro aos vereadores de cada município que busquem a abertura de um diálogo franco e transparente com a sociedade, nesse sentido, que promovam audiências públicas, que convidem especialistas palestrantes, que se mexam para que possam apresentar propostas solúveis e factíveis nessa necessária reorganização urbana das cidades.
Em tempo: No ano que vem será feita a leitura censitária pelo IBGE com o emprego de alta tecnologia, que servirá de poderoso instrumento à gestão pública.
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22/04/09
15h22min.

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