Eu li nalgum lugar, não me lembro bem aonde, uma NOTA que, embora muito tenha sido superficial ainda, me tem feito pensar bastante- sem ter conseguido compreender alguns pontos cruciais dessa equação. A informação diz que a CEDAE ficará com a gestão de água do município angrense, restando ao SAAE a cobertura sobre o saneamento básico. Mas a NOTA não avança em detalhes, e o assunto é nitroglicerina pura. Eu confesso não dispor de qualquer informação acerca desse processo e fiz consultas pelos mais diversificados sites e não encontrei nada a respeito, então estou confuso. Mas, vamos modular algumas possibilidades: O Governo Federal dispôs muito dinheiro para a cobertura dessa agenda marrom, mas não condicionou (ao que se sabe) essa transferência de recursos à CEDAE, nesse caso, a necessidade de se tomar áreas cobertas pelos municípios- e sim investir nelas. O SAAE, por intermédio de seus gestores, tem se pronunciado constantemente que em havendo investimento poderá tornar-se superavitário. Há até o pedido de autorização de um empréstimo no valor de até R$ 150 milhões, autorizado pelos vereadores, assim como há notícia fornecida pelo próprio governo municipal da apresentação de ao menos uns três projetos-executivos para a áres, aos Ministérios competentes. É também sabido que a encampação da CEDAE já fora definido pelas próprias circunstâncias ser a tábua de salvação dessa autarquia municipal. Então, não compreendo como pode a CEDAE investir R$ 60 milhões do Governo Federal em Angra, e conseguir impor as suas vontades tomando a gestão da água, sendo que supostamente o investimento será para o saneamento. Não me recordo de nenhuma Audiência Pública promovida na Câmara Municipal para esclarecer e debater o assunto.
Então, pergunto: quem toma a decisão?
12/04/09
10h15min.
adelsonpimenta@ig.com.br
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12/04/09
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