Num momento tão importante para a vida científica de Angra- e por que não dizer da região, quando o Cederj comemora avanços significativos em sua plataforma de ensino, receio estarmos perdendo a oportunidade de melhor aproveitar todo esse potencial acadêmico em benefício social para o município. Feito esse registro, deixo aqui uma sugestão para que a direção do Cederj (profissionais por quem nutro inefável respeito) consiga ampliar os horizontes desses estudos produzidos para consumos acadêmicos, meramente. Minha proposta consiste em fazer com que a estrutura desse Centro de estudos chegue às comunidades longínquas e praticamente desasistidas em termos ambientais e sociais, e que posssa se interagir constituindo um plano coletivo de correções locais patrocinando o desenvolvimento sustentável. Isso pode ser dado em parceria com entes públicos, basta vontade de sentar à mesa e confabular a respeito. Por exemplo, a comunidade da Fazenda Girassol, no Bracuhy; a comunidade da Itinga; a comunidade de Cantagalo; a comunidade do Sertão de Mambucaba, entre outras. Os diagnósticos produzidos nessas inserções servirá de elemento factível para a aplicação de outras políticas públicas, mas em primeiro plano, as ações resultantes do próprio esforço academico ´fará com que essas comunidades se tornem mais sustentáveis e menos deploravelmente dependentes. Aceito debater essa e outras propostas.
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