segunda-feira, 15 de março de 2010

TRABALHO ÁRDUO PELA FRENTE

Com a expectativa de que essa discussão sobre os royalties do petróleo ainda forneça elementos de muita preocupação e dor de cabeça para os municípios (é isso mesmo, sou municipalista), entendo que os prefeitos das 'cidades produtoras', assim como os das cidades vizinhas- que ficam com um percentual do que recebem as cidades sedes, já determinem a busca de novas fontes de arrecadação (coisa que já deveria ter acontecido há muito tempo), para que as prefeituras não percam sua capacidade de investimento e consiga ainda preservar a manutenção dos serviços públicos prestados. Há governos que não dispõem de quadros técnicos suficientes para proceder estudos dessa ordem, mas existem institutos sérios e de reconhecido saber que dão suporte às administrações públicas, inclusive com aval dos órgãos fiscalizadores. Os vereadores das cidades, por sua vez, também podem contribuir na construção de políticas norteadoras para o abastecimento dos cofres públicos. Por fim, embora esta pequena NOTA esteja bastante genérica, seria mais um alerta para que se antecipem a possível formação de um novo cenário -num futuro próximo- desanimador, e que isso seja elaborado às custas da produção, sem as aventuras costumeiras de se meter a mão no bolso do cidadão. Sim, por que toda vez que a coisa aperta na área pública, ao invés de enxugar a máquina e priorizar as agendas, os governantes optam pela tributação ao esforço trabalhista de cada um de nós.
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10h28min.                -                   adelsonpimenta@ig.com.br