Findado o prazo para as desincompatibilizações, os caciques partidários assumem definitivamente a condução das estratégias de seus partidos políticos e na ponta do novelo estão as chamadas 'lideranças locais ou regionais'. É justamente nesse viés que vou pausar algumas considerações. Angra, pelos informes conhecidos, emprestará ao pleito ao menos 4 proposituras à Alerj, e 2 à Câmara dos deputados. Pela região do Sul Fluminense, onde está compreendido o município angrense, não tenho notícias certeiras de outra postuação ainda (caso hajam, por gentileza, encaminhem à este blog). Dessa maneira, por mais uma oportunidade, pode sair da cidade um nome vitorioso para se tornar referência nessa representatividade da região. São distorções da legislação eleitoral pertinente, que carece de ampla e amadurecida reforma, mas enquanto isso vale a regra do jogo em curso. À Assembléia Estadual concorrerão pelo governo o vice-prefeito ESSIOMAR (PP), e os vereadores VILMA (PRB) e AGUILAR (PCdoB); e pela oposição AURÉLIO (PR). À Câmara dos Deputados concorrerão o autal deputado federal LUIZ SÉRGIO (PT), e o ex-prefeito de Angra FERNANDO (PMDB). Pela região estarão em disputa algo em torno de 200 mil votos. O fato é que a região sem ter um assento na Alerj teve a experiência nos últimos anos de uma desassistência política estadual que se torna prejudicial. Salvo engano, havendo outros postulantes que não tenha tido o nome chegado ao meu conhecimento, se sirvam deste espaço e se pronunciem, até que um dia o voto distrital misto nos possibilite outros parâmetros analíticos. Agora, o próximo passo já foi antecipado e a temporada das costuras em busca de apoio já está aquecida. Vamos juntos acompanhar o desenrolar desse processo.
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