O Legislativo Municipal angrense, enquanto poder independente, não pode querer -por expediente- se assemelhar ao tratamento dispensado pela sociedade aos demais poderes constituídos, pois é diferente. Não asseguro que o esteja tentando, mas alerto para que não o faça, seria um erro. A Câmara Municipal é uma caixa de ressonância das convulsões sociais e do pensamento coletivo -dada a sua representatividade proporcional. Aqui cabe um debate sociológico profundo, mas não é o caso -por hora. O fato é que, próximo de um ano pré-eleitoral, aliado aos eventos extemporâneos últimos -ocorridos no cerne deste poder, o interesse popular pelas Sessões e tudo o que ocorre naquela Casa -aumentou. Com transmissão televisiva 'ao vivo', além das reprises -de excelente qualidade para quase todo o município, tendo as imagens retransmitidas por alguns blogs e comentadas por uma infinidade de articulistas espontâneos, além de Sessões concorridas -como na última realizada, pode ocorrer de inadvertidamente se transformar a plenária num reality show -doravante.
Observem, que há interesse maior da mídia local e regional quanto aos desdobramentos do enredo atual. Na cidade, há ainda canais televisivos alternativos -à cabo, além da tv aberta convencional; pelo menos 5 concessões de rádios, sendo 2 convencionais evangélicas, e 1 não segmentada, na região central, e 1 comunitária na Verolme, além de 1 AM, no centro. O que se tem transmitido diretamente da plenária, tem alcançado extraordinária audiência, imediata repercussão e pautado mesas de debates por todos os lados midiáticos. Hoje, até mesmo alguns meios mais conservadores não abdicam de expor em suas grades de programação espaço para o conteúdo político. Enfim, o receio é que isso se perca em seu objetivo maior -que é a pluralidade e a representatividade social pela construção de uma identidade política na discussão do poder local, e descambe para personalismos e ganhe efeitos teatrais meramente. A Câmara é também protagonista da história da nossa cidade, e não um reality show.
Observem, que há interesse maior da mídia local e regional quanto aos desdobramentos do enredo atual. Na cidade, há ainda canais televisivos alternativos -à cabo, além da tv aberta convencional; pelo menos 5 concessões de rádios, sendo 2 convencionais evangélicas, e 1 não segmentada, na região central, e 1 comunitária na Verolme, além de 1 AM, no centro. O que se tem transmitido diretamente da plenária, tem alcançado extraordinária audiência, imediata repercussão e pautado mesas de debates por todos os lados midiáticos. Hoje, até mesmo alguns meios mais conservadores não abdicam de expor em suas grades de programação espaço para o conteúdo político. Enfim, o receio é que isso se perca em seu objetivo maior -que é a pluralidade e a representatividade social pela construção de uma identidade política na discussão do poder local, e descambe para personalismos e ganhe efeitos teatrais meramente. A Câmara é também protagonista da história da nossa cidade, e não um reality show.
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03h05min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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