
Entenda o cálculo feito para eleger os deputados
Para o líder do Psol na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), o sistema atual cria distorções “monstruosas” quando se trata de coligações partidárias, porque nem sempre o candidato “puxado” segue a mesma ideologia do mais votado. "Agora, quando os partidos são mais homogêneos, ideológicos, programáticos, é menos grave essa situação", disse.

Lista fechada
O deputado Ivan Valente afirma que o sistema atual tem de ser aperfeiçoado e que o voto em lista fechada, preparada pelos partidos, resolveria distorções. Nesse sistema, o eleitor vota no partido, que apresenta uma lista com os nomes dos candidatos. “Isso eliminaria o problema da proporcionalidade", diz. Marlon Reis concorda que o modelo da lista fechada seria mais transparente, já que o eleitor saberia previamente quais candidatos seriam beneficiados pelo seu voto. "Não há possibilidade de estelionato eleitoral, como aconteceu no caso do Tiririca", diz, citando o deputado eleito mais votado destas eleições, que “puxou” outros três candidatos de sua coligação.
Fonte: 'Agência Câmara'
OPINIÃO DESTE BLOG
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Essa questão do quociente eleitoral é realmente algo que precisa ser revisto, mas alimentá-lo como um único ponto a ser debatido no sistema eleitoral brasileiro -a meu ver- é fragmentar a real discussão que importa. E pior, sem substância. Logo, uma ampla reforma elitoral é o que de fato deve ser discutido. Por fim, quanto ao voto em lista fechada, para mim trata-se de uma aberração talvez pior do que o modelo vigente. Aceito o debate!
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21h04min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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