quinta-feira, 25 de abril de 2013

O LIXO, AS AGENDAS E A POLÍTICA DE ANGRA

Olá, bom dia.


Impossível não tocar no assunto. Uma pena que as mais recentes matérias da imprensa, local e nacional, ao tratar de Angra, seja para falar sobre o lixo que virou a gestão pública dos resíduos sólidos. Lamentável mesmo. Por motivo mais subjetivo, por desculpas menos pontuais e tão assertivas quanto as matérias dos jornais, 'A Cidade' e 'O Globo', a equipe do governo petista em Angra convenceu a Prefeita CONCEIÇÃO RABAHA a conceder três entrevistas coletivas. As três serviram para atacar pedra na geni, e mais nada.

Neste instante, com o chorume chegando ao nariz da sociedade, nada de entrevista coletiva; a tática oficial é manter a gestora longe, porque agora há um objeto específico e trata de cifras milionárias. Neste caso, em detrimento da tática usada no primeiro trimestre, solta-se então uma Nota Oficial - e a frieza da redação de um subalterno qualquer que tome conta de povoar o imaginário popular e que sirva para justificar a sanha, para estancar a sangria política do Governo. Um lixo só.

Por outro lado, está um vereador que se opõe e age cirurgicamente na busca de seu intento, qual seja, o de se livrar da estatura eleitoral alcançada nas urnas, que ficou muito aquém de seu planejamento de campanha e tentar ser alçado a condição de opção à Alerj em 2014. JOSÉ ANTONIO fala sobre números, mas não apresenta cópias dos contratos a que se refere; se imiscui em comunidades fortemente atingidas pelas ações atabalhoadas do governo, como foi o caso da Itinga, enfim, com esperteza que pega de assalto o staff político governista, noutro caso, age com o oportunismo que a situação confere. Mais que ser propositivo, faz uma oposição que se apodera das muitas falhas do governo - e só. 

O que realmente eu quero dizer é que: a despeito de uma solução para o lixo; em detrimento de abordagens mais pontuais e debates mais específicos em torno das agendas públicas tão caras à municipalidade, permanece sendo a política com fins eleitorais o carro chefe de Angra, justamente quando o resultado das urnas, de certo modo, nos permite a leitura crítica de que a população quer algo a mais, algo realmente novo, uma política que consiga sair desse terreno movediço de ataques e contra-ataques políticos meramente. Por hora, tanto quem governa quanto quem se opõe estão reféns da velha política. 
É o meu entendimento.
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11h06min.     -     adelsonpimenta@ig.com.br 

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