ANGRA: ME AJUDA AÍ...

Gente, me ajuda aí...

Estou tentando compreender a razão pela qual a prefeita de Angra, com todo respeito que lhe tenho, admiração por sua capacidade de fazer política e desejo de que efetivamente empreenda uma gestão que patrocine a concretização de seu discurso de campanha - que era pela "mudança", simplesmente está institucionalizando a ineficácia. Conceição Rabha, a despeito de ter descido o primeiro de vários degraus do palanque eleitoral levado para dentro de seu gabinete, não é clara quanto ao que realmente lhe é prioritário. Talvez orientada por sua equipe, sua marca tem sido até agora a da confusão.

Ora, os números nunca batem. Tão logo assumiu o governo, enfrentou a força das chuvas e se equivocou nos procedimentos administrativos, principalmente na decretação do Estado de Situação de Emergência. Cabe uma releitura de alguns fatos. Acusou imediatamente um problema de dívida, mas, é aí que os dados oficiais nunca são expostos, mas sempre anunciados. Cada um membro do governo, até de 4° escalão sempre tem um número exato, absoluto - e nenhum deles batem uns com os outros. O ex-prefeito Tuca Jordão, vou reiterar, disse pessoal e publicamente na Câmara Municipal que deixaria algo menor que a perda com a arrecadação do ICMS do petróleo - em restos à pagar - RP. E deixou. Na primeira fala oficial do Controlador-Geral do Município, João Duarte, os valores foram de R$ 54 milhões de 'RP'. Já houve vozes terceirizadas - alinhadas do governo nas redes sociais que falaram em absurdos R$ 140 milhões, novamente sem qualquer comprovação oficial. Mas, isso é adição ao debate político e só. Afinal, e os R$ 150 milhões em investimentos que o ex- Prefeito Tuca Jordão deixou pelas contrapartidas de Angra 3, com convênios assinados com a Eletronuclear?

O que realmente quero discutir aqui é quanto a gestão decididamente. Ora, se o reclame é rotineiro de falta de recursos para a manutenção de atividades básicas do Governo, pergunto: como justificar tanta gente empregada em cargos de indicação política? Isso chama-se inchaço assistido da máquina pública. O discurso não bate com a prática. Se na saúde pública houve êxodo de médico, e agora a Prefeitura tenta contratar outros profissionais para suprir a necessidade na rede implantada, pergunto: como justificar o aluguel de um hospital, no caso a Clínica SOJ, para se tornar uma Policlínica de última hora? É claro que a candidata prometeu 6 novas, e a prefeita diz que esta é a 1°. Isso não é investimento, é aumento de custeio - e só. Não bastasse haver - então - mais 5 policlínicas à serem feitas, Conceição Rabha pediu a devolução do Hospital da Japuíba para os domínios da prefeitura. Ora, está tudo pronto e equipamentos com a garantia vencendo -m e até agora nada. O custo de manutenção desse Hospital é algo exorbitante para os cofres públicos, e o Governo continua acusando queda na receita. A Prefeita esteve na Secretaria Estadual de Saúde com o ex-prefeito Tuca, mas não disse que tomaria essa atitude, logo, pressuponho que esteja sendo orientada. Má orientada.

Desculpe, não estou acusando ninguém de nada. E o pagamento das recisões trabalhistas, até agora, nada. Pecou o Governo passado, e erra este também. Só estou pedindo: me ajuda aí...

Fotos: Google / Diário do Vale / Blog Discursosemcurso
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21h53min.     -     adelsonpimenta@ig.com.br