terça-feira, 6 de agosto de 2013

3 COISAS NA DIANTEIRA DAS AVALIAÇÕES POLÍTICAS EM ANGRA

Oi, tudo bem? 
Creio que fundamentalmente três coisas coisas ganham a dianteira nas avaliações políticas que serão feitas doravante em Angra, sendo: 
a) governança e qualidade; 
b) gestão política e institucional do Governo; 
c) timming político para encampar o sentimento das urnas e das ruas. 
É sobre isso que falarei um pouco agora.



A) Não se trata de saber somente se a Prefeita petista Conceição Rabha e sua equipe terão capacidade de fazer um bom governo, isso é algo elementar para a sobrevivência política do grupo. O que está em xeque é o discurso de campanha - a tal da "mudança" em sua raiz conceitual, e também a qualidade com que isso se dará. Não basta os dados e estatísticas se renovarem e os problemas continuarem envelhecendo. É preciso soluções práticas - a tal ponto que o cidadão sinta essa diferença no seu dia-a-dia. É possível fazer algo renovador, mas é preciso que se faça, e é este o desafio.

B) Por mais que tenha administrado a cidade por pouco mais que uma década, assim como o tempo voa, a política também é dinâmica. Diversos fatores precisam ser considerados neste contexto, mas, principalmente, o fato de que é um aprendizado e tanto para todos - tanto PT quanto aliados governarem juntos a cidade. Não havia a chamada coalizão noutros tempos desse exercício local, o lema era outro - puro sangue. O relógio funciona mais ou menos assim: Passado metade do ano/2013, (o 1° ano de 4 do mandato), ou seja, 6/48, vai-se também esvaindo a paciência do eleitor e da população com a falta de coisas mais concretas que o discurso oferece, ou aproxima-se cada vez mais os que votaram nesse governo, bem como os que não votaram. Tudo depende da forma como esse elo é construído. E na outra posta, a relação com a Câmara Municipal, já que os projetos mais importantes do ano seguinte, 2014, devem estar previstos no orçamento de referência e o ano será de eleições, portanto, o remédio deve ser preventivo. Estão aí alguns outros desafios.

C) Tanto ao ao Governo quanto aos que se dedicam a se opor ou ser alternativa no jogo, cabe a leitura mais precisa possível do sentimento das urnas e das ruas, mas também o timming para isso. Não se dorme quando se precisa compreender as coisas. A mensagem da população nem sempre é a dos eleitores, e a destes nem sempre a dos que se manifestam publicamente, mas, em algum ponto, os sentimentos dialogam. O que se quer enfim, é mais respeito, mais participação, mais decisão, mais transparência, mas discurso, mais diálogo, mais resultado? Vale só propor ou é preciso viabilizar? É só viabilizar ou é preciso aferir? A crítica é oportuna ou deve ser comedida? Quem sabe a falta de crítica seja o ruim da história, ou a sua intensidade o veneno da relação com o ouvinte? Não há, penso eu, respostas prontas, adivinhações certeiras, achismos científicos ou pesquisas de resultados definitivos, mas entendo que este seja um processo que urge para todos que se posicionam nas proximidades do balcão - não importando de que lado se está.

Todos debruçados e concentrados nesse tabuleiro, quanto mais se movimentam as peças, menos se pode errar no jogo.
E você, o que pensa do assunto?
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16h07min.     -     adelsonpimenta@ig.com.br

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