quarta-feira, 21 de agosto de 2013

TRANSPORTE COLETIVO EM ANGRA ESTÁ EM XEQUE

Olá,
Em Angra, o Governo do PT na cidade encaminhou duas matérias de forte apelo emocional para a Câmara Municipal, sendo: a) uma que reduz a quantidade de viagens com a utilização do programa Passageiro Cidadão (R$ 1 na catraca), determinando que só se utilize-o duas vezes por dia; b) e outro que previa a autorização para os serviços de transporte em mototáxi. Como não podia deixar de ser, houve muito alarido e nenhuma solução prática. Os procedimentos institucionais foram feitos de maneira equivocada em ambos os casos. A primeira sofreu alterações; a segunda matéria foi rejeitada pela maioria do Legislativo. 


A Prefeita Conceição Rabha desperdiçou a chance de patrocinar um grande diálogo com a população sobre este assunto - o transporte coletivo, mas, ao mesmo instante, criou o cenário favorável para que esta conversa aconteça. É preciso institucionalizar o debate. É fundamental que se discuta o transporte como um todo, individual, coletivo, alternativo, complementar, garagem, pátio, estacionamento, tráfego, itinerário, calçadas, ciclovia, ciclofaixa, enfim. A prefeitura deve conduzir a prosa, talvez criando uma Comissão para avaliação de cenários, composta por membros do Governo, do Legislativo, do Judiciário (por que não?), e da população (usuários) - com trabalhadores, empresários, e entidades de classe. 

Com pesquisas de opinião, com balizamentos estatísticos, com avaliações técnicas, com monitoramento de resultados, auscultando as pessoas, visitando lugares, será possível chegar a um produto melhor, um resultado mais produtivo para a matéria "transportes públicos". Serviços de ônibus que servem ao transporte coletivo, escolar, turismo, fretamento; vans; táxi; mototáxi; motolância (o Samu já usa em algumas cidades), transporte aquaviário (ilhéus dependem desses serviços), transporte de cargas e mudanças; logística de escoamento de pescado; abastecimento do comércio, principalmente da região central; material e equipamentos via porto, enfim, uma discussão mais ampliada - com subsídios técnicos. É neste contexto que entendo que serão encontradas as soluções e talvez isso seja o que tem faltado até aqui. 

A população está passando por um tremendo sufoco com os péssimos serviços prestados pela empresa de ônibus, mas não é achando que vai melhorar as coisas com iniciativas isoladas que se resolverá o problema. Sem querer constranger ninguém, deixo esta dica.
É a minha contribuição.
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09h10min.      -     adelsonpimenta@ig.com.br

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