Os flancos eleitorais da cidade de Angra estão abertos? A antecipação do jogo político é saudável ao interesse da municipalidade? É possível que que se façam coisas hoje que repercutam nas eleições de 2016? Há uma população satisfeita, insatisfeita ou incrédula com a disputa eleitoral na cidade? Há um discurso possível? Quais avaliações podem e devem ser feitas agora sobre cenários e conjuntura? Há um desgaste natural ou uma relação entre sociedade e candidatos que só precisa ser aperfeiçoada? Diversas pesquisas de opinião já estão sendo encomendadas e providenciadas, muito antes do previsto. Há grupos políticos, sociais e empresariais dispostos a pagar para conhecer e acompanhar a evolução do pensamento coletivo e senso crítico da população. Há pesquisas sendo realizadas pelas ruas, pelos bairros e também monitoramento por métricas importantes nas redes sociais - o novo elemento de consulta da opinião pública.
Existem mais perguntas que respostas, por enquanto.
Fato é que, a despeito da polarização na disputa eleitoral das duas últimas décadas em Angra, quando novos nomes surgiram, alguns outros ressurgiram e outros sucumbiram dentro de um ciclo natural, ficou evidente nas duas últimas eleições municipais haver um desgaste, as urnas expressaram isso.
O desafio para essas duas bandas da disputa é:
a) Para os que governam: mudar essa percepção popular, ganhar as ruas, satisfazer o desejo por melhores condições nos serviços públicos, aproximar-se cada vez mais com os investimentos públicos dos interesses declarados dos moradores em seus bairros, entre outras coisas; quanto menos discursivo e mais programático, melhor;
b) Para os que se opõem: demonstrar a incoerência entre o que discursou na campanha e o que efetivamente faz no governo os eleitos; exercer uma espécie de governo paralelo - o do controle sobre gastos públicos e fiscalização sobre contratos do governo exigindo cada vez mais transparência e apontando as possíveis distorções, mas, fundamentalmente, acusando soluções, propondo caminhos, dando voz aos reclames e reivindicações da sociedade; quanto menos colérico e mais pragmático, melhor.
Tenho informações de que finalmente uma terceira e, possivelmente uma quarta via, se é que assim chamaremos, estão sendo pensadas na cidade - por grupos destacados e importantes da sociedade. As pesquisas que citei no começo desta postagem é que balizarão o surgimento efetivo dessas novas frentes na disputa. Há, todavia, um certo diferencial das demais vezes em que esse tipo de investida ocorreu nas prévias eleitorais passadas, que é o poder econômico para estruturar uma campanha desse porte por um desses grupos, e o poder de mobilização do outro. Se ambos - ou um ou outro enfim terão a disposição de ir em frente é o que saberemos logo logo.
Mas, vejam, além de pesquisas, há outras medidas, neste caso, pensadas por todos que almejam a disputa pelo comando do governo da cidade, que, entre outras coisas, passa pela eleição de diretorias de sindicatos de classe; pela liderança de associações de moradores; pela eleição de novos conselheiros tutelares; pela adesão e apoio de candidaturas nas próximas eleições de 2014, quando não só a questão de estrutura de campanha é discutida, mas também a sustentação do mandato parlamentar para ações na cidade e, fundamentalmente, a garantia de legenda à disputa. Ingredientes não faltam para que as eleições de 2016 venham a ser disputadíssimas - e com várias opções ao eleitor; contudo, todos querem saber primeiro como pensa e o que quer este cidadão - e como alcançá-lo.
É o jogo!
-
11h55min. - adelsonpimenta@ig.com.br
Existem mais perguntas que respostas, por enquanto.
Fato é que, a despeito da polarização na disputa eleitoral das duas últimas décadas em Angra, quando novos nomes surgiram, alguns outros ressurgiram e outros sucumbiram dentro de um ciclo natural, ficou evidente nas duas últimas eleições municipais haver um desgaste, as urnas expressaram isso.
O desafio para essas duas bandas da disputa é:
a) Para os que governam: mudar essa percepção popular, ganhar as ruas, satisfazer o desejo por melhores condições nos serviços públicos, aproximar-se cada vez mais com os investimentos públicos dos interesses declarados dos moradores em seus bairros, entre outras coisas; quanto menos discursivo e mais programático, melhor;
b) Para os que se opõem: demonstrar a incoerência entre o que discursou na campanha e o que efetivamente faz no governo os eleitos; exercer uma espécie de governo paralelo - o do controle sobre gastos públicos e fiscalização sobre contratos do governo exigindo cada vez mais transparência e apontando as possíveis distorções, mas, fundamentalmente, acusando soluções, propondo caminhos, dando voz aos reclames e reivindicações da sociedade; quanto menos colérico e mais pragmático, melhor.
Tenho informações de que finalmente uma terceira e, possivelmente uma quarta via, se é que assim chamaremos, estão sendo pensadas na cidade - por grupos destacados e importantes da sociedade. As pesquisas que citei no começo desta postagem é que balizarão o surgimento efetivo dessas novas frentes na disputa. Há, todavia, um certo diferencial das demais vezes em que esse tipo de investida ocorreu nas prévias eleitorais passadas, que é o poder econômico para estruturar uma campanha desse porte por um desses grupos, e o poder de mobilização do outro. Se ambos - ou um ou outro enfim terão a disposição de ir em frente é o que saberemos logo logo.
Mas, vejam, além de pesquisas, há outras medidas, neste caso, pensadas por todos que almejam a disputa pelo comando do governo da cidade, que, entre outras coisas, passa pela eleição de diretorias de sindicatos de classe; pela liderança de associações de moradores; pela eleição de novos conselheiros tutelares; pela adesão e apoio de candidaturas nas próximas eleições de 2014, quando não só a questão de estrutura de campanha é discutida, mas também a sustentação do mandato parlamentar para ações na cidade e, fundamentalmente, a garantia de legenda à disputa. Ingredientes não faltam para que as eleições de 2016 venham a ser disputadíssimas - e com várias opções ao eleitor; contudo, todos querem saber primeiro como pensa e o que quer este cidadão - e como alcançá-lo.
É o jogo!
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