O alarido foi ecoado imediatamente pelas redes sociais, tão logo o deputado federal Fernando Jordão (PMDB), publicou em sua página no Facebook e distribuiu pelo seu mailling (e-mails cadastrados) a informação de que o Município de Angra tinha sido desabilitado pelo Governo federal para receber uma Faculdade de Medicina. A notícia repercutiu imediatamente. A Prefeitura emitiu uma 'Nota Oficial' em que falava alguma coisa, mas não dizia nada que fosse animador. Talvez não houvesse muito mais o que dizer, só lamentar.
A julgar pelo que reportou à sociedade os dois lados dessa história, houve equívocos na condução dos procedimentos administrativos - e isso acabou ficando na conta do Presidente da FusAr, Carlos Vasconcelos. Mas, veja, não é só uma notícia desagradável. A Prefeita da cidade, a petista Conceição Rabha, empunhou essa bandeira e já fazia planos para a cidade com p estabelecimento dessa parceria e a viabilidade desses investimentos, logo, o informe terminou sendo um balde de água fria sobre tais pretensões. Mas, pior, ela encarregou alguém para cuidar disso, e este falhou. E agora? Não é só o discurso da oposição que vai tentar constrangê-la que deve preocupá-la, mas fundamentalmente a perda de sua própria aposta sobre esta matéria.
Não quero entrar nos pormenores que cada nota emitida trouxe, mas falar que para Angra seria um ganho importantíssimo. Vai haver gestão gestão de capital político sobre o caso, mas é imperioso saber que há protocolos burocráticos à serem seguidos. Em tese, o Escritório de Gestão devia estar acompanhando os desdobramentos dessa questão. Essa perda é significativa sob vários aspectos, entre os quais, o da necessidade de Angra e o da estratégia do Governo para impor uma digital de verdade sobre um grande feito. Não sei se há condições de se retomar a causa, mas torço para que se consiga e que haja gente mais qualificada para cuidar dessa fase do processo. Do contrário, resta a lição.
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19h14min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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