sábado, 26 de abril de 2014

ANGRA E O QUE HÁ PARA 2014 PARA FEDERAL

FERNANDO JORDÃO (PMDB/RJ)

Angra dos Reis, considerada a cidade central da região da Costa Verde fluminense, voltou a ter apenas um representante na Câmara dos Deputados, já que o suplente Fernando Jordão teve que deixar a cadeira para que o titular a reassumisse. 

Fernando, que está inelegível e recorre judicialmente para tentar sua reabilitação para o ato do registro de sua candidatura, já que confirma o interesse na disputa novamente para deputado federal. Para tanto, retomou sua agenda política na cidade com entrevistas em emissoras de rádio, jornais, reuniões comunitárias e articulações partidárias. 

Certamente sabe que enfrentará dificuldades bem diferentes de sua primeira eleição, visto que não está no exercício de um mandato, não tem mais no comando da Prefeitura de Angra/RJ um prefeito aliado, e a direção estadual de seu partido já divulgou nas redes sociais o apoio à candidatura do oposicionista Aécio Neves.

O crucial dessa equação é que Fernando sabe do desgaste que há sobre essa disputa polarizada na cidade, visto que o resultado das urnas nas últimas eleições tem expressado um grau elevado de desinteresse e descontentamento, e as redes sociais abriram espaço para manifestações cidadãs que igualmente demonstram haver um desgaste entre políticos e eleitores. Além disso, Fernando, que não esconde sua pretensão de voltar à Prefeitura em 2016, sabe que o resultado de 2014 será fundamental. É mais que uma disputa de cargo eletivo, é também uma jogada estratégica. 

LUIZ SÉRGIO (PT/RJ)

Com sua saída, o petista Luiz Sérgio volta a ser o único representante direto da cidade e região, em Brasília. Também é candidato a reeleição e não enfrenta problemas com a elegibilidade.

Com um histórico político ascendente e muito interessante, o petista alcançou postos de grande destaque no Governo federal, tendo ocupado os ministérios das Relações Institucionais e também o da Pesca, saindo para recomposição política no governo de coalização, sendo sucedido pelo senador Marcelo Crivella. 

Seu nome, não por um acaso, volta a ser especulado pelo PT para ser o vive-presidente da Câmara dos Deputados, no lugar de André Vargas - pilhado em escutas telefônicas em supostas relações fraudulentas com um doleiro preso pela Polícia federal, segundo notas da imprensa nacional, entre as quais, da revista Veja. 

Luiz Sérgio, de um jeito ou de outro, mantém um nome forte, bem articulado no jogo e demonstra gozar de grande prestígio em seu partido. Igualmente ocupa espaços na mídia, mas, invariavelmente, com a publicação de artigos em jornais de grande circulação, como O Dia. Já disse que seus projetos não contemplam mais a disputa pela Prefeitura de Angra.

OBS) Em postagem subsequente farei uma abordagem sobre a importância de se ter representante na Câmara dos Deputados e também na ALERJ.
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20h35min.    -     adelsonpimenta@ig.com.br

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