ARTIGO DO BLOG


Angra dos Reis se destaca no cenário nacional da pesca. É o segundo maior produtor do estado do Rio de Janeiro de camarão do rosa, e o primeiro na produção nacional de sardinha. Só para se ter uma ideia, vem mantendo-se nessa colocação nos último quatro anos consecutivos, sendo que em 2013 essa produção sardinheira correspondeu a 44% do que se produziu nacionalmente, com 33 mil toneladas. O setor local gera 5.700, entre empregos diretos e indiretos, mas enfrenta deficiências logísticas e estruturais que comprometem o custo final do pescado.
A solução custa R$ 33 milhões
A solução é a construção de um moderno entreposto pesqueiro. O Governo da prefeita petista da cidade, Conceição Rabha, tem um projeto básico feito por um arquiteto da própria Secretaria Municipal de Pesca, sendo que o projeto executivo está sendo feito pela Universidade Federal Fluminense - UFF. Está orçado em R$ 33 milhões, com dimensões de quase 10 mil m² de área, e está cadastrado no Siconv desde 2013, segundo o secretário de Pesca, Júlio Magno.
O desenho arquitetônico prevê a Área Cooperativa Propescar, quase 5 mil m² e a área do Cais de Turismo, além de uma parte do Lote 8 (estacionamento hoje). Para essa equação funcionar, há entraves burocráticos e políticos na negociação que se arrasta há anos entre a Prefeitura de Angra e a Cia. Docas, já que a proposta pelo Lote 8 (frente ao Hospital) é uma troca com o Lote 4 (próximo do Mercado Floresta). A conversa andou pouco, e continua truncada, porque, ao que parece, o diálogo institucional com a direção da Cia. Docas nunca é definitivo. Onde hoje funciona o Cais de carga e descarga, será transformado num moderno cais de Turismo e para atendimento dos ilhéus.
Entre outras coisas, está previsto para esse entreposto pesqueiro 4 píeres de 50m. cada um, com 9 m. de largura; autonomia de 10 barcos descarregando simultaneamente; área de manuseio totalmente coberto; restaurante; auditório; todo processo de descarga será mecanizado (peixe sai do barco, cai na esteira e vai para dentro do galpão onde é separado e processado), o caminhão estaciona pela porta de trás e carrega; haverá área reservada para tabuleiros; área para conserto de rede; estacionamento para caminhões; Gelo no Terminal será alterado da média atual de 80 toneladas para 300 toneladas, a cada 24 horas.
Tem muita coisa pela frente, assim como a necessidade de desafetação da rua que passa por dentro do Cais, que terá que ser enviado pelo Executivo e aprovado pela Câmara, enfim. O setor pesqueiro carece desses investimentos, com certeza - e a cidade precisa de um reordenamento urbanístico e mudança nas posturas, de forma que um empreendimento público dessa grandeza na região central da cidade fará muita diferença para o que se quer e se busca em resultados e soluções.
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23h32min. - adelsonpimenta@ig.com.br
Entre outras coisas, está previsto para esse entreposto pesqueiro 4 píeres de 50m. cada um, com 9 m. de largura; autonomia de 10 barcos descarregando simultaneamente; área de manuseio totalmente coberto; restaurante; auditório; todo processo de descarga será mecanizado (peixe sai do barco, cai na esteira e vai para dentro do galpão onde é separado e processado), o caminhão estaciona pela porta de trás e carrega; haverá área reservada para tabuleiros; área para conserto de rede; estacionamento para caminhões; Gelo no Terminal será alterado da média atual de 80 toneladas para 300 toneladas, a cada 24 horas.
Tem muita coisa pela frente, assim como a necessidade de desafetação da rua que passa por dentro do Cais, que terá que ser enviado pelo Executivo e aprovado pela Câmara, enfim. O setor pesqueiro carece desses investimentos, com certeza - e a cidade precisa de um reordenamento urbanístico e mudança nas posturas, de forma que um empreendimento público dessa grandeza na região central da cidade fará muita diferença para o que se quer e se busca em resultados e soluções.
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23h32min. - adelsonpimenta@ig.com.br
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